A cerimônia tem por objetivo reascender nosso compromisso com o sagrado masculino e imergir numa experiência profunda, conectada com a essência da masculinidade, honrando a força, responsabilidade, sensibilidade, sabedoria e a capacidade contemporânea de prover, proteger e despertar para uma nova consciência. O ritual é repleto de simbolismos que nos remetem ao passado e se fundem e se complementam com os desafios do homem contemporâneo.
Historicamente, a Ordem dos Templários, oficialmente conhecida como Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, foi fundada em 1119 – DC, em Jerusalém, com a missão de proteger os cristãos peregrinos e defender os territórios conquistados nas Cruzadas. Seus membros eram monges-guerreiros que combinavam vida religiosa com habilidades militares. Fundada por Hugue de Payens mais oito cavaleiros franceses, a ordem combinava deveres militares com votos monásticos. Inspirados nos valores cristãos de pobreza, castidade e obediência, os templários viviam sob uma regra monástica baseada na Ordem de Cister, com forte influência de São Bernardo de Claraval, um dos defensores principais da ordem e seus ideais.
Militarmente, os templários eram altamente treinados e conhecidos por sua disciplina e coragem, desempenhando um papel crucial nas batalhas das Cruzadas. Eles foram pioneiros em técnicas de combate e táticas defensivas, construindo fortalezas e castelos em pontos estratégicos da Terra Santa. Além dos guerreiros, os templários foram inovadores em finanças, estabelecendo uma rede de tesourarias e um sistema rudimentar de bancos, que possibilitava aos peregrinos transferir em dinheiro de um local para outro com segurança.
Os templários viam-se como soldados de Deus, dedicados a uma missão divina. Acreditavam estar cumprindo uma guerra santa, que, em seu contexto, justificava o combate para defender a fé cristã. Essa visão os diferenciava dos cavaleiros seculares, já que seu propósito transcendia a busca da glória pessoal, focando no serviço a Deus e na proteção de seus irmãos.
No entanto, a crescente riqueza e influência da ordem atraíram desconfiança e inveja. No início do século XIV, sob o comando do rei Filipe IV da França e com o apoio do papa Clemente V, os templários foram acusados de heresia, torturados e invocados a confessar crimes. Em 1312, a ordem foi oficialmente dissolvida, e em muitos templos foram executados ou perseguidos. Apesar do fim trágico, a Ordem dos Templários deixou um legado histórico na história militar, na espiritualidade cristã medieval e na cultura popular, onde sua imagem de mistério e bravura continua a inspirar e intrigar.
Nossa Missão:
Despertar nossa consciência através das mais sagradas potências humanas e contribuir na ascensão espiritual coletiva através do SER.
Estimular a fraternidade universal da humanidade, respeitando a união entre pessoas de todas as raças, origens e crenças.
Compreender religiões, mitologias, filosofias e ciências, incentivar o estudo das tradições espirituais do oriente, do ocidente, ancestrais e xamânicas e desenvolver uma visão ampla e inclusiva dessa sabedoria universal.
Explorar as potencialidades do ser humano e os mistérios da natureza, o lado espiritual e oculto da existência e expandir nossa consciência através da meditação e do autoconhecimento.
Prosperar em todos estes aspectos da vida, com abundância, livre arbítrio e respeito ao próximo e às diversidades.
É a ressignificação dos antigos votos dos Templários:
Pobreza –> Abundância em todos os aspectos da vida
Obediência –> Livre arbítrio e liberdade de expressão
Castidade -> Respeito ao próximo em suas mais diversas manifestações
“Trazer força e coragem em equilíbrio para o homem contemporâneo
O que fomos não funciona mais, é frágil
Vocês devem ativar a coragem do ser equilibrado, limpar pesos, dores
e cobranças de um papel que não precisa
É necessário compreender a força do SER”
É Ser Cristão na essência através da busca e do Autoconhecimento